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quinta-feira, 19 de março de 2009

TSE quer 4 milhões de eleitores aptos a votar em urnas biométricas em 2010

epois de audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, disse que pretende aumentar de 43 mil para 4 milhões o número de eleitores aptos a votar em urnas eletrônicas biométricas nas próximas eleições. As urnas biométricas permitem a identificação do eleitor por meio das impressões digitais.

Para atingir a meta, segundo o minstro, seria necessário produzir, já em 2009, 100 mil urnas eletrônicas biométricas, ao custo estimado de R$ 250 milhões. O presidente do TSE afirmou ter ouvido do ministro Paulo Bernardo que há dificuldades orçamentárias, mas o governo se empenhará para viabilizar o projeto.

A projeção do TSE é que no prazo de seis a oito anos possa ser realizada no país a primeira eleição totalmente biométrica, alcançando os mais de 130 milhões de eleitores. A vantagem, de acordo com o tribunal, é ter maior segurança no combate a fraudes e menor custo administrativo. Nas eleições de 2008, eleitores de três municípios de diferentes estados votaram em urnas biométricas: Fátima do Sul (MS), São João Batista (SC) e Colorado D´Oeste (RO).

O minstro Ayres Britto também conversou com o presidente Lula sobre a implantação de um documento de identificação único que permitiria ao eleitor votar em qualquer cidade. Seria um cartão magnético com um chip que unificaria, por exemplo, as carteiras de identidade e de motorista, o título de eleitor e o CPF. Segundo ele, esse documento marcaria o início do voto em trânsito. “Estamos caminhando da direção do voto em trânsito, em qualquer lugar do país a pessoa vota, não precisa, portanto, se justificar por que não teve como votar e a fraude será combatida com muito mais eficácia.” Segundo Ayres Britto, o presidente Lula manifestou apoio às duas propostas apresentadas.

As idéias me parecem boas, tanto as urnas de votação através da impressão digital, quanto o documento único. Aliás esse é um assunto que sempre volta. A questão mais delicada agora é gastar 250 milhoes esse ano para economizar no futuro. Ainda que o voto seja obrigatório (essa é uma outra discussão), que aconteça através de um processo de votação moderno, seguro e eficiente, ao alcance de todos.

Um comentário:

  1. Não só o voto é obrigatório como a legislação eleitoral é tremendamente falha uma vez que permitem candidaturas de pessoas com ficha suja, a tal da imunidade (ou impunidade) parlamentar, enfim, acho que existem n outras prioridades.

    Luiz Alberto - São Paulo - Capital

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