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domingo, 22 de março de 2009

São Paulo tem um guia de banheiros públicos

A cidade de São de Paulo tem de tudo, até um guia de banheiros públicos. Começou a ser distribuído gratuitamente para quem for ao Departamento de Urologia do Hospital das Clínicas de São Paulo um guia que deve ajudar os moradores e visitantes da maior cidade do país a enfrentar uma dificuldade que a maioria deles talvez não tenha se dado conta.

No livreto é traçado um perfil de banheiros distribuídos em 37 pontos da cidade, alguns dos locais mais movimentados da capital paulista. Os lugares citados vão desde os banheiros do Parque Ibirapuera, considerados limpos, até o do Vale do Anhangabaú, com péssimas condições de higiene.

Para o urologista da USP Homero Bruschini, um dos criadores do guia, esse assunto transformou-se em um “problema de saúde”. A necessidade de se usar um banheiro público pode ser mais comum do que se imagina, uma vez que pesquisas mostram que 15% dos adultos não conseguem controlar. Além disso, um terço dos homens após os 50 anos têm problemas de próstata o que aumenta a vontade de usar o sanitário. O guia assinala que homens e mulheres em condição normais vão ao banheiro entre quatro a sete vezes por dia.

Bruschini afirma que o problema não se refere apenas às condições de manutenção dos banheiros públicos, mas principalmente à ausência deles. No guia, várias regiões da cidade são apresentadas como “sem banheiro”. É o caso da Avenida Paulista em que, segundo a publicação, o transeunte que precisar usar o sanitário terá que depender da disponibilidade das instalações de lojas, lanchonetes, bares, shoppings, farmácias e bancos.

Segundo o presidente da Associação Viva Paulista, Nelson Baeta Neves a questão é polêmica já que algumas pessoas não querem que as estruturas sejam instaladas porque “normalmente viram uma imundície”. “Já houve uma vez que quiseram organizar isso com o pagamento de uma taxa simbólica, mas aí houve uma resistência das autoridades porque o pobre não teria como pagar.”

Na minha opinião: banheiro público é um direito do cidadão, uma questão de saúde como afirmam os médicos, tem que estar em perfeitas condições de higiene e deve ser gratuito. Era só o que faltava!

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