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quarta-feira, 17 de março de 2010

Mudanças na lei do silêncio urbano em São Paulo: durma com um barulho desse.

Entrou em vigor a lei que altera o Programa de Silêncio Urbano da prefeitura de São Paulo. A proposta do vereador Carlos Apolinário, do DEM, vetada pelo prefeito Kassab no ano passado, foi aprovada pela Câmara Municipal e publicada no Diário Oficial. Entre as alterações, está a redução do valor das multas, que passa de 4 a 17 mil reais para no máximo 8 mil reais.Também haverá mudança no local da medição, que agora passa a ser feita no local de onde partir a reclamação. A ação deverá ser feita na presença do denunciante, do denunciado e de testemunhas, não haverá mais denúncias anônimas. O estabelecimento fora da lei passará a ter 90 dias para se adaptar.

Não dá para entender o porquê de piorar o que estava funcionando razoavelmente. Pensando melhor, só mesmo para defender interesses específicos em lugar do bem estar da população geral. A cidade de São Paulo está cada vez mais barulhenta, uma mistura de sons que vem de obras espalhadas por todo canto nesse ano eleitoral, da falta de bom senso de motoristas afoitos que não pensam duas vezes para buzinar. Isso tudo sem falar do derespeito à lei do silêncio nas mais diversas formas. São vizinhos barulhentos, igrejas evangélicas e bares.

Além de diminuir o valor da multa, inibe a denúncia na medida em que é possível sofrer represálias. Não dá para aceitar, o jeito é reclamar e prestar atenção em quem trabalha contra os interesses da maioria.

quarta-feira, 3 de março de 2010

AIDS, violência contra a mulher e preconceito

A infecção pelo vírus HIV se transformou na principal causa de mortes e doenças de mulheres em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos) no mundo. A Unaids advertiu que até 70% das mulheres no mundo sofrem violência que prejudica a capacidade de negociar relações sexuais seguras com seus parceiros. Elas podem estar sendo forçadas a fazer sexo sem preservativo, o que aumenta a chance de contaminação.


De acordo com a Unaids, em dezembro de 2008, dos 33 milhões e 400 mil pessoas que viviam com o HIV no mundo, quase a metade mulheres. Na África subsaariana, 60% das pessoas que tem o HIV são do sexo feminino. Na África do Sul, mulheres jovens têm probabilidade três vezes maior de ser infectadas com o HIV do que os jovens. Segundo a ONU, cerca de 30 anos depois do início da epidemia do vírus, os serviços para portadores não atendem de forma adequada as necessidades específicas de mulheres e adolescentes.


O plano lançado pela agência especificou alguns pontos de ação para que a ONU possa trabalhar junto com governos de vários países, sociedade civil e outros parceiros: a melhora na coleta de informações e análise de como a epidemia afeta mulheres e a garantia de que a questão da violência contra a mulher seja incluída nos programas de prevenção do HIV. O Brasil e vários outros países da América do Sul, da África e da Europa participam da iniciativa.



Depois de ler a matéria na BBC e analisar o assunto, acredito que a dominação masculina sobre a mulher em sociedades mais atrasadas, a falta de formação educacional e as insipientes políticas públicas para mulheres nos países pobres levam ao atraso na mudança de comportamento que se perpetua de geração para geração. Apesar do Brasil ser exemplo para outros países no tratamento oferecido aos portadores do vírus, aqui também certos costumes precisam mudar.



A mulher brasileira parece ser mais liberal, mas ainda não sabe impor sua vontade durante as relações sexuais. Entre outras coisas, ela não obriga o homem a usar a camisinha e confia no parceiro ou na estabilidade da relação. Na verdade, ela foge do enfrentamento, desse tipo de discussão. Por que é tão difícil mudar? Porque ainda é difícil falar de sexo sem preconceitos.



E você, o que pensa sobre a assunto?

terça-feira, 2 de março de 2010

Vencedoras do Troféu Mulher Imprensa 2010

Depois da indicação de um júri especializado em cada mídia, que determinou as finalistas em 14 categorias, e um mês de votações abertas aos internautas do Portal IMPRENSA, chegou ao final mais uma edição do "Troféu Mulher Imprensa", que comemora a marca de mais de 40 mil votos validados. A característica mais marcante desta sexta edição foi, certamente, a disputa acirrada e o resultado apertado verificado na maior parte das categorias.
As vencedoras ganharão troféu comemorativo, em evento especial a ser realizado no próximo dia 08 de março, "Dia Internacional da Mulher". Até a data da festa, serão publicados dia-a-dia perfis das finalistas e depoimentos de colegas de profissão no Portal IMPRENSA e também no hot site especial do prêmio. As vencedoras:

ASSESSORIA DE IMPRENSA
Taís Lobo - A4 Comunicação - 19,20%

DIRETORA DE REDAÇÃO
Claudia Vassalo - Revista Exame - 23,40%

FOTOJORNALISMO
Lenise Pinheiro - fotógrafa freelancer - 37,88%

IMPRESSO - REPÓRTER DE JORNAL
Renata Cafardo - O Estado de S. Paulo - 32,91%

IMPRESSO - REPÓRTER DE REVISTA
Eliane Brum - Época - 23,14%

IMPRESSO - COLUNISTA
Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo - 35,13%

RÁDIO - ÂNCORA DE RÁDIO
Daniela Florenzano - Rádio SulAmérica Trânsito - 31,89%

RÁDIO - REPÓRTER DE RÁDIO
Carolina Ercolin - Rádio Bandeirantes - 39,76%

RÁDIO - COMENTARISTA/COLUNISTA DE RÁDIO
Lucia Hippolito - CBN - 25,00%

TV - ÂNCORA DE TELEJORNAL
Ticiana Villas Boas - "Jornal da Band" - Band - 21,21%

TV - REPÓRTER DE TELEJORNAL
Monalisa Perrone - TV Globo - 27,93%

TV - COMENTARISTA/COLUNISTA TV
Miriam Leitão - TV Globo - 32,76%

WEB - REPÓRTER SITE NOTÍCIAS
Daniela Braun - IDG NOW! - 22,91%

WEB - JORNALISTA MÍDIAS SOCIAIS
Rosana Hermann - Blog Querido Leitor - 24,97%

Parabenizo todas as finalistas e também as vencedoras. Concorri pelo quarto ano consecutivo (este ano representando a Rádio Cultura FM), ganhei dois Troféus como melhor âncora de rádio em 2008 e 2009 (pela Rádio CBN) e estou muito orgulhosa de perceber que a cada ano a disputa é maior, reflexo da nossa participação nessa sociedade. Agradeço a torcida e os votos recebidos que não foram poucos. Ano que vem tem mais.