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sábado, 28 de março de 2009

Ser mãe em tão diferentes situações: suspeita de negligência, coragem e capacidade de superação!

A mãe da menina de nove anos que ficou grávida após ser abusada pelo padrasto e passou por um aborto em Pernambuco foi indiciada sob acusação de negligência. Segundo o delegado Antônio Luiz Dutra, responsável pelas investigações, houve omissão por parte da mulher. "Ela faltou na responsabilidade de proteger as filhas." O padrasto confessou os abusos e está preso desde o dia 27 de fevereiro. A mãe e as duas filhas estão em um abrigo em lugar não divulgado em Recife. A menina, que passou pelo aborto de gêmeos no dia 4 de março, e a irmã estão recebendo atendimento psicológico. Caso seja condenada, a pena pode chegar a dois anos de prisão.

O aborto ganhou repercussão quando o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, tentou barrar o procedimento procurando os pais da menina, os diretores do hospital onde ela estava internada e o Tribunal de Justiça de Pernambuco. Sem sucesso, ele lembrou a lei canônica e afirmou que a mãe e os médicos que participaram do aborto estavam excomungados da Igreja Católica.

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Uma sociedade beneficente para crianças pediu a Madonna que pare e pense sobre adotar outra criança africana. A ONG Save the Children disse neste sábado que a cantora se arrisca a passar uma mensagem errada em adotar uma segunda criança do Malavi. Madona planeja adotar uma menina de 4 anos para fazer companhia a David Banda, de 3 anos, também do Malavi, cujo processo de adoção foi finalizado no ano passado. A instituição alega que os processos de adoções internacionais como um todo costumam falhar e que as crianças devem continuar sob os cuidados de suas famílias estendidas ou com a comunidade. A porta-voz da cantora se recusou a comentar as declarações da Save the Children.

Madonna enfrentou dificuldades na adoção levantando polêmica sobre a quebra das regras de adoção, já que o país não permitia adoções por estrangeiros. Ela tem dois filhos biológicos. A cantora disse que a polêmica que cercou a adoção de David é algo que foi difícil de enfrentar, mas que ela ficou feliz por envolver-se em um caso que pode abrir o caminho para mais adoções no Malavi. Estima-se que haja 1 milhão de crianças no país que ficaram órfãs devido à aids.

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Em julgamento realizado nesta semana, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu, por unanimidade, que o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá irá a júri popular, mantendo a decisão do 2º Tribunal do Júri de Santana. Eles são acusados pela morte da filha de Alexandre, Isabella, 5, em 29 de março de 2008. Amanhã se completa um ano da morte de Isabella.

A Turma julgadora da 4ª Câmara Criminal do TJ julgou, por unanimidade, improcedentes os recursos impetrados pelos advogados de defesa do casal pedindo a anulação do júri. O TJ poderá, agora, marcar a data do júri, mesmo que a defesa apresente recurso contra a decisão. Nardoni e Jatobá permanecerão presos em Tremembé (147 km de SP) até serem julgados. Para Mello Neto, o júri popular deve ocorrer no máximo até setembro.

Amanhã se completa um ano da morte de Isabella. Em entrevista recente, a mãe da menina, Ana Carolina Oliveira, revelou a dificuldade de continuar vivendo com a dor da perda e da saudade da filha. Ainda assim demonstra não ter perdido as esperanças."Desejo ser mãe novamente. Ter um outro filho para amá-lo assim como amei e amo minha princesa".

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