Segundo o assessor nacional de Comunicação da Polícia Rodoviária Federal , inspetor Alexandre Castilho, na véspera do feriado de Carnaval já era possível identificar um comportamento maduro do motorista brasileiro, que seguiu a recomendação de não saírem todos ao mesmo tempo, evitando a viagem entre16h e 22h. Houve apenas lentidão nas saídas das grandes, mas sem acidentes mais graves, nem grandes congestionamentos. Muitos motoristas deixaram para viajar neste sábado de manhã.
Outro aspecto em relação ao comportamento do motorista será importante observar. Este é o primeiro Carnaval com a lei seca em vigor, o motorista infrator poderá pagar multa de 995 reais.
A Polícia Rodoviária afirma estar preparada para coibir a direção de quem dirige alcoolizado. Ele lembrou que este é o feriado “mais etílico” do ano, quando as pessoas cometem mais excessos. Cerca de 9.600 homens estão nas estradas do país. Estão sendo usados 700 etilômetros, 200 bafômetros a mais que no Carnaval passado, que correspondem a 40% de todo o equipamento em operação no país.
Pode parecer óbvio, mas a Polícia lembra que o motorista precisa pensar na viagem de volta e valem os mesmos cuidados. O feriado de Carnaval termina somente na quarta-feira de cinzas. A Polícia Rodoviária Federal não divulga números parciais durante as operações, portanto vamos esperar o balanço que será divulgado para avaliar o comportamento do motorista.
Usar a racionalidade para programar as viagens nos feriados, respeitar as leis de trânsito nas estradas, especialmente a de não dirigir embriagado. Mudanças bem vindas, sem dúvida, mas ainda falta o motorista modificar, ou pelo menos se questionar, sobre o comportamento diário no trânsito das cidades. Há muito vivemos em um caos completo.
O motorista do carro não gosta do motoqueiro que não gosta do motorista de ônibus, homens não gostam de mulheres cautelosas que odeiam outras mulheres que não têm paciência com os idosos ao volante. Ninguém respeita a passagem do outro, todos fazem questão de acelerar para chegar a frente nos semáforos, buzinar se o motorista da frente precisar diminuir a velocidade para entrar em uma garagem, ultrapassar perigosamente para dimunuir o tempo do trajeto, xingar quem estiver por perto porque simplesmente ela atrapalha a disputa pelo espaço das ruas que é público.
Será que o comportamento do motorista está realmente mudando?
Eu realmente me estresso todos os dias. E você como se sente?
Relate aqui suas experiências e ajude a encontrar uma saída.
Nenhum comentário:
Postar um comentário