Total de visualizações de página

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

AIDS: o remédio está na mudança de comportamento.

Maioria das mulheres com mais de 50 anos não usa camisinha com parceiros casuais...

Aproximadamente sete em cada dez brasileiras com mais de 50 anos não usam camisinha com parceiros casuais, o que tem tornado as mulheres desse grupo mais vulneráveis à contaminação pelo vírus HIV. A constatação faz parte da pesquisa de comportamento sexual dos brasileiros, realizada no ano passado pelo Ministério da Saúde e divulgada nesta sexta-feira. Nos últimos dez anos, a ocorrência de aids entre as mulheres com mais de 50 anos triplicou. Somente em 2006, foram identificados 1800 casos entre essa parcela da população.De acordo com o ministério, a dificuldade para negociar o uso do preservativo com o parceiro aliada à falsa percepção de que as mulheres acima dos 50 anos estão imunes ao vírus são os principais fatores que explicam essa realidade. ”Para essa geração, camisinha estava associada à prevenção de gravidez”, aponta o documento.
O estudo revela, ainda, que mais da metade dessas mulheres (55,3%) é sexualmente ativa. No entanto, o uso regular da camisinha nas relações casuais faz parte da rotina de apenas 28% delas. Já entre os homens nesse mesmo grupo etário, o uso da camisinha sobe para 36,9%. Na média da população com mais de 50 anos, o uso do preservativo nesse tipo de relação sexual é verificado em 34,8%, proporção inferior à verificada entre o grupo de 15 a 49 anos (47,5%).
Dados do Ministério da Saúde revelam que, a cada ano, são identificados mais de 35 mil casos de aids no país. Em cerca de 40% das ocorrências, o diagnóstico é feito de forma tardia, o que, segundo o ministério, retarda o acompanhamento e compromete ainda mais o estado clínico do paciente.Estima-se que, pelo menos, 255 mil brasileiros estejam infectados pelo vírus da aids e ainda não tenham feito o exame.
Acho que não é preciso falar mais nada, mas se ainda vale alguma coisa: a mudança de comportamento em todas as faixas etárias e classes sociais e ainda novos hábitos para a geração que está se iniciando sexualmente são o único remédio por enquanto. E tem que ser rápido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário