O Brasil dará sua contribuição no combate à gripe suína que já provocou 7 mortes no México, 1 nos EUA e 148 casos confirmados em 9 países até o momento.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária dá início hoje aos testes com vacinas comerciais já existentes para combater gripes suínas em porcos. Será utilizado o vírus da atual doença que já fez vítimas no México e nos Estados Unidos. O teste é parte de um estudo feito em parceria com o laboratório virtual da Embrapa (Labex-EUA) e o Departamento de Agricultura dos EUA.
Caso as vacinas já existentes surtam efeito no enfrentamento à enfermidade, um combate eficaz à doença nos porcos poderá ser verificado num período de 4 a 6 semanas. Atualmente, a Organização Mundial de Saúde estima em aproximadamente 6 meses o prazo para obtenção da vacina específica para seres humanos. O estudo será feito nos Estados Unidos porque o Brasil não possui porcos infectados com o vírus.
Segundo a Embrapa, ainda que a maior preocupação dos órgãos internacionais seja o fato de a doença estar sendo transmitida apenas entre os seres humanos, a pesquisa é importante porque, caso haja alguma contaminação do homem para o animal, a capacidade de transmissão para os seres humanos pode dobrar.
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quinta-feira, 30 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Fóruns de São Paulo guardam arsenal de modo precário
Um arsenal de cerca de 240 mil armas de fogo, suficiente para equipar quase duas vezes todos os policiais militares e civis de São Paulo, está armazenado nos 678 fóruns do Estado de maneira precária. Há desde armas de fabricação caseira até fuzis e metralhadoras. Sem local exclusivo para guardar esse arsenal, juízes são obrigados a misturar as armas com outras provas judiciais, como brinquedos, fraldas e até estocá-las em depósitos improvisados em garagens.
A equipe de segurança também é deficiente. Para os 678 prédios, a Justiça tem só 350 vigilantes, mas que não são exclusivos para o armamento. Para minimizar o problema, juízes solicitam o auxílio de policiais militares ou de vigias emprestados por prefeituras.
O perigo do armazenamento precário é o risco de as armas voltarem às mãos de criminosos. Como ocorreu, por exemplo, em abril de 2005, quando 50 armas do fórum de Mauá, no ABC paulist, sumiram. Segundo investigações, um delas foi apreendida antes de servir para a fuga de um chefe de facção criminosa.
Uma comissão do Tribunal de Justiça estuda, em sigilo, formas de resolver o problema. As armas, para a Justiça, são "coisas apreendidas" e por lei, só podem ser destruídas no final do processo, que dura em média cinco anos. A situação é considerada tão grave que o Ilanud (Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente) tornou sigilosa uma pesquisa que pretendia divulgar em 2007 sobre "O Controle de Armas Apreendidas pela Polícia". Os pesquisadores ficaram temerosos em chamar a atenção para a fragilidade do sistema.
A equipe de segurança também é deficiente. Para os 678 prédios, a Justiça tem só 350 vigilantes, mas que não são exclusivos para o armamento. Para minimizar o problema, juízes solicitam o auxílio de policiais militares ou de vigias emprestados por prefeituras.
O perigo do armazenamento precário é o risco de as armas voltarem às mãos de criminosos. Como ocorreu, por exemplo, em abril de 2005, quando 50 armas do fórum de Mauá, no ABC paulist, sumiram. Segundo investigações, um delas foi apreendida antes de servir para a fuga de um chefe de facção criminosa.
Uma comissão do Tribunal de Justiça estuda, em sigilo, formas de resolver o problema. As armas, para a Justiça, são "coisas apreendidas" e por lei, só podem ser destruídas no final do processo, que dura em média cinco anos. A situação é considerada tão grave que o Ilanud (Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente) tornou sigilosa uma pesquisa que pretendia divulgar em 2007 sobre "O Controle de Armas Apreendidas pela Polícia". Os pesquisadores ficaram temerosos em chamar a atenção para a fragilidade do sistema.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Pesquisa revela que a mulher tem mais medo do marido que de doenças
Nem o câncer de mama, nem a possibilidade de contrair aids preocupa mais a brasileira do que o temor de ser agredida em casa pelo companheiro. A violência doméstica está no topo de um ranking divulgado pelo Ibope em parceria com o Instituto Avon.
A pesquisa “Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil” ouviu cerca de duas mil pessoas, mulheres e homens, em todas as regiões do País entre 13 e 17 de fevereiro.
O medo de sofrer com a violência doméstica aparece em 56% das entrevistadas. O aumento dos casos de aids ocupa o segundo lugar (51%), seguidos da violência urbana (36%) e de doenças como câncer de mama e de útero (31%).
Para a promotora de Justiça e professora de direito penal da PUC-SP Eliana Vendramini, a preocupação das mulheres com a agressão dentro de casa dá a dimensão do quanto elas sofrem com isso no País. “A violência doméstica realmente dói mais do que uma doença física porque é uma surpresa diária e se manifesta de vários modos”, afirmou.
De acordo com a pesquisa, a preocupação com a criação dos filhos está entre os principais motivos que levam as mulheres vítimas de agressão a continuar com os parceiros. Cerca de 23% dos entrevistados apontaram essa justificativa. Outros 24% indicaram a falta de condições econômicas para se sustentar. No entanto, o que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi que 17% das pessoas acreditam que o fim do relacionamento pode ser “punido” pelo agressor com a morte. Esse número sobe para 24% na percepção de jovens de 16 a 24 anos. “
A ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freira, acredita que o porcentual é influenciado principalmente pela divulgação na mídia de assassinatos que ocorrem por conta do fim do relacionamento. Um caso emblemático citado por ela foi a morte de Eloá Pimentel, 15 anos, assassinada em 2008, pelo ex-namorado por não querer reatar com ele. Segundo a ministra, os dados referentes à violência doméstica no País ainda não são confiáveis. Os números mais recentes considerados pelo ministério são de 2005, quando uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), realizada na Grande São Paulo, apontou que 30% das mulheres já tinham sido agredidas em casa.
O levantamento do Ibope mostra que 55% dos entrevistados conhecem pelo menos um caso de violência doméstica. Mas desse total, apenas 39% disseram já ter colaborado com a vítima de alguma forma, seja por meio de conversas, orientação para a busca de apoio jurídico ou policial e indicação de serviço de ajuda especializada; enquanto 17% relataram preferiram se omitir. “É preciso mudar a ideia de que em briga de marido e mulher não se mete a colher”, afirma a presidente da comissão da mulher da OAB-SP, Helena Maria Diniz.
É curioso observar como a mulher ainda está presa aos costumes de uma cultura machista. Ela teme enfrentar o homem apesar de muitas delas já sustentarem a família. Ela teme pela própria vida e especialmente por medo de perder os filhos. É um medo quase inconsciente que realmente paralisa. Muitas arrastam a situação de violência doméstica por anos. Hoje há muitos mecanismos para se enfrentar essa realidade. Poré, ainda é necessária a conscientização da mulher que leva ao esclaresciemento e à mudança. Esse processo individual e diferente para cada uma delas.
A pesquisa “Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil” ouviu cerca de duas mil pessoas, mulheres e homens, em todas as regiões do País entre 13 e 17 de fevereiro.
O medo de sofrer com a violência doméstica aparece em 56% das entrevistadas. O aumento dos casos de aids ocupa o segundo lugar (51%), seguidos da violência urbana (36%) e de doenças como câncer de mama e de útero (31%).
Para a promotora de Justiça e professora de direito penal da PUC-SP Eliana Vendramini, a preocupação das mulheres com a agressão dentro de casa dá a dimensão do quanto elas sofrem com isso no País. “A violência doméstica realmente dói mais do que uma doença física porque é uma surpresa diária e se manifesta de vários modos”, afirmou.
De acordo com a pesquisa, a preocupação com a criação dos filhos está entre os principais motivos que levam as mulheres vítimas de agressão a continuar com os parceiros. Cerca de 23% dos entrevistados apontaram essa justificativa. Outros 24% indicaram a falta de condições econômicas para se sustentar. No entanto, o que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi que 17% das pessoas acreditam que o fim do relacionamento pode ser “punido” pelo agressor com a morte. Esse número sobe para 24% na percepção de jovens de 16 a 24 anos. “
A ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freira, acredita que o porcentual é influenciado principalmente pela divulgação na mídia de assassinatos que ocorrem por conta do fim do relacionamento. Um caso emblemático citado por ela foi a morte de Eloá Pimentel, 15 anos, assassinada em 2008, pelo ex-namorado por não querer reatar com ele. Segundo a ministra, os dados referentes à violência doméstica no País ainda não são confiáveis. Os números mais recentes considerados pelo ministério são de 2005, quando uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), realizada na Grande São Paulo, apontou que 30% das mulheres já tinham sido agredidas em casa.
O levantamento do Ibope mostra que 55% dos entrevistados conhecem pelo menos um caso de violência doméstica. Mas desse total, apenas 39% disseram já ter colaborado com a vítima de alguma forma, seja por meio de conversas, orientação para a busca de apoio jurídico ou policial e indicação de serviço de ajuda especializada; enquanto 17% relataram preferiram se omitir. “É preciso mudar a ideia de que em briga de marido e mulher não se mete a colher”, afirma a presidente da comissão da mulher da OAB-SP, Helena Maria Diniz.
É curioso observar como a mulher ainda está presa aos costumes de uma cultura machista. Ela teme enfrentar o homem apesar de muitas delas já sustentarem a família. Ela teme pela própria vida e especialmente por medo de perder os filhos. É um medo quase inconsciente que realmente paralisa. Muitas arrastam a situação de violência doméstica por anos. Hoje há muitos mecanismos para se enfrentar essa realidade. Poré, ainda é necessária a conscientização da mulher que leva ao esclaresciemento e à mudança. Esse processo individual e diferente para cada uma delas.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Imobiliárias de Sâo Paulo driblam lei para ocultar doadores
Reportagem do jornal Folha de São Paulo levanta mais uma suspeita de irregularidade na doação de verba para campanhas eleitorais. O setor imobiliário de São Paulo, coordenado pelo Secovi, o sindicato da categoria, teria usado uma entidade para driblar a legislação eleitoral e ocultar os verdadeiros responsáveis pelas doações feitas pelo setor. A lei proíbe doações de sindicados ou entidades de classe.
Nas eleições de 2008, a AIB (Associação Imobiliária Brasileira) foi a segunda maior financiadora individual do país, direcionando R$ 6,5 milhões a candidatos, governistas e de oposição. Atrás apenas da construtora OAS no ranking do financiamento, a Associação não tem website, não tem escritório em funcionamento, é desconhecida no local informado à Receita onde funcionaria sua sede.
A Folha conversou com sete candidatos beneficiados pela AIB. Quase todos afirmaram que as doações ocorreram em negociação não com a associação, mas com o Secovi-SP, que se autodenomina "o maior sindicato do setor imobiliário da América Latina". Segundo os políticos, o setor tem um dos lobbies mais organizados do país e, por isso, centraliza a decisão sobre quem serão os beneficiados pelas empresas do ramo. Segundo a AIB, o objetivo é apoiar "quem está governando" para defender interesses do setor.
A doação por meio da associação impede que seja feita a ligação entre o real doador e o beneficiário. A maioria dos entrevistados falou na condição de anonimato. Alguns dos que se identificaram disseram que não conheciam a entidade antes da doação. É o caso de José Police Neto (PSDB). "Recebi a doação na terça da semana da eleição, depois que uma revista me apontou como o melhor vereador da cidade. Só vim conhecer [a associação] na quinta", Ele foi o que mais recebeu recursos entre os candidatos a vereador de São Paulo, foram R$ 270 mil, é líder do governo Gilberto Kassab (DEM) na Câmara e relator do projeto de revisão do Plano Diretor da cidade, que define as regras para o setor imobiliário. O vereador nega que seja influenciado pelas doações.
Em 2008, a AIB doou verba a sete candidatos do PT, dez do DEM e 13 do PSDB. As doações assistiram a um salto desde 2002, quando foram doados R$ 426 mil. Em 2004, R$ 296 mil. Dois anos depois, foram R$ 2,4 milhões."Se a associação é constituída como pessoa jurídica para simular uma situação irreal, ela está burlando a Lei Eleitoral, que proíbe a doação da entidade sindical", disse Marcus Vinicius Coelho, presidente das comissões de Direito Eleitoral e de Legislação da OAB.
O presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, não quis comentar o caso sob o argumento de que pode ter de julgar o episódio. Afirmou apenas que pediu informações à Receita sobre os doadores, para detectar se houve descumprimento da lei, que limita o valor das doações. No caso de pessoas jurídicas, elas não podem ultrapassar 2% de sua renda bruta do ano anterior. Em relação à AIB, sua receita em 2007 não poderia ser inferior a R$ 324 milhões. A AIB diz que vale o faturamento somado das empresas doadoras, o que é contestado por Coelho: "Não há dúvida de que o faturamento deve ser o da pessoa jurídica doadora".
O TSE elaborou o ranking dos 20 CNPJs individuais que mais doaram em 2008 a pedido da Folha. Os R$ 6,48 milhões doados pela AIB a colocam na segunda posição, mas algumas grandes empresas doaram mais, se somados os CNPJs de suas controladas e associadas. No endereço que a AIB informou à Receita, em São Paulo funciona um projeto social do Secovi.
Agora o outro lado...
Os presidentes da AIB, Sergio Ferrador, e o do Secovi, João Batista Crestana, defenderam a atuação conjunta do setor como forma de fortalecer o lobby da categoria, mas negam que a associação seja de fachada e afirmaram que tudo é legal. Segundo eles, a AIB foi criada pelas empresas, embora digam que seus integrantes naturalmente são também do Secovi.
O que penso disso tudo...
Há duas graves doenças que devem ser tratadas nesse país: como são feitas as doações para as campanhas eleitorais e depois como são gastas as verbas públicas dos contribuintes para que os senhores eleitos trabalhem. Não é possível tanta que tanta esperteza aliada às brechas da lei não possam ser controladas. De que adianta tanto esforço do eleitor na hora da escolha do voto para quem vai defender, teoricamente pelo menos, seus interesses se somente os lobbies se fortalecem nesse país. Nessa toada, continuaremos vivendo a democracia dos grandes grupos já bem representados, ricos e fortalecidos. E viva o Brasil!
Nas eleições de 2008, a AIB (Associação Imobiliária Brasileira) foi a segunda maior financiadora individual do país, direcionando R$ 6,5 milhões a candidatos, governistas e de oposição. Atrás apenas da construtora OAS no ranking do financiamento, a Associação não tem website, não tem escritório em funcionamento, é desconhecida no local informado à Receita onde funcionaria sua sede.
A Folha conversou com sete candidatos beneficiados pela AIB. Quase todos afirmaram que as doações ocorreram em negociação não com a associação, mas com o Secovi-SP, que se autodenomina "o maior sindicato do setor imobiliário da América Latina". Segundo os políticos, o setor tem um dos lobbies mais organizados do país e, por isso, centraliza a decisão sobre quem serão os beneficiados pelas empresas do ramo. Segundo a AIB, o objetivo é apoiar "quem está governando" para defender interesses do setor.
A doação por meio da associação impede que seja feita a ligação entre o real doador e o beneficiário. A maioria dos entrevistados falou na condição de anonimato. Alguns dos que se identificaram disseram que não conheciam a entidade antes da doação. É o caso de José Police Neto (PSDB). "Recebi a doação na terça da semana da eleição, depois que uma revista me apontou como o melhor vereador da cidade. Só vim conhecer [a associação] na quinta", Ele foi o que mais recebeu recursos entre os candidatos a vereador de São Paulo, foram R$ 270 mil, é líder do governo Gilberto Kassab (DEM) na Câmara e relator do projeto de revisão do Plano Diretor da cidade, que define as regras para o setor imobiliário. O vereador nega que seja influenciado pelas doações.
Em 2008, a AIB doou verba a sete candidatos do PT, dez do DEM e 13 do PSDB. As doações assistiram a um salto desde 2002, quando foram doados R$ 426 mil. Em 2004, R$ 296 mil. Dois anos depois, foram R$ 2,4 milhões."Se a associação é constituída como pessoa jurídica para simular uma situação irreal, ela está burlando a Lei Eleitoral, que proíbe a doação da entidade sindical", disse Marcus Vinicius Coelho, presidente das comissões de Direito Eleitoral e de Legislação da OAB.
O presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, não quis comentar o caso sob o argumento de que pode ter de julgar o episódio. Afirmou apenas que pediu informações à Receita sobre os doadores, para detectar se houve descumprimento da lei, que limita o valor das doações. No caso de pessoas jurídicas, elas não podem ultrapassar 2% de sua renda bruta do ano anterior. Em relação à AIB, sua receita em 2007 não poderia ser inferior a R$ 324 milhões. A AIB diz que vale o faturamento somado das empresas doadoras, o que é contestado por Coelho: "Não há dúvida de que o faturamento deve ser o da pessoa jurídica doadora".
O TSE elaborou o ranking dos 20 CNPJs individuais que mais doaram em 2008 a pedido da Folha. Os R$ 6,48 milhões doados pela AIB a colocam na segunda posição, mas algumas grandes empresas doaram mais, se somados os CNPJs de suas controladas e associadas. No endereço que a AIB informou à Receita, em São Paulo funciona um projeto social do Secovi.
Agora o outro lado...
Os presidentes da AIB, Sergio Ferrador, e o do Secovi, João Batista Crestana, defenderam a atuação conjunta do setor como forma de fortalecer o lobby da categoria, mas negam que a associação seja de fachada e afirmaram que tudo é legal. Segundo eles, a AIB foi criada pelas empresas, embora digam que seus integrantes naturalmente são também do Secovi.
O que penso disso tudo...
Há duas graves doenças que devem ser tratadas nesse país: como são feitas as doações para as campanhas eleitorais e depois como são gastas as verbas públicas dos contribuintes para que os senhores eleitos trabalhem. Não é possível tanta que tanta esperteza aliada às brechas da lei não possam ser controladas. De que adianta tanto esforço do eleitor na hora da escolha do voto para quem vai defender, teoricamente pelo menos, seus interesses se somente os lobbies se fortalecem nesse país. Nessa toada, continuaremos vivendo a democracia dos grandes grupos já bem representados, ricos e fortalecidos. E viva o Brasil!
Até quinta-feira, 149 mil pessoas podem perder título eleitoral em São Paulo
Quase 150 mil eleitores do Estado de São Paulo podem perder o título de eleitor na quinta-feira (16), último dia útil para regularização de pendências com a Justiça Eleitoral. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), 149.246 eleitores paulistas (0,51% do eleitorado) não votaram nas duas últimas eleições nem justificaram as ausências. No Estado de São Paulo, apenas 5.267 faltosos resolveram suas pendências até a tarde de hoje.
O eleitor que quiser regularizar sua situação deve procurar o cartório eleitoral levando documento de identificação, título de eleitor e, se tiver, justificativa das últimas eleições, além de pagar multa de R$ 3,51 por turno. Quem estiver no exterior, pode enviar um requerimento assinado ao juiz eleitoral.
Para saber se o título corre o risco de ser cancelado, o eleitor deve acessar o site www.tre-sp.jus.br. O TRE esclarece dúvidas também por meio da Central de Atendimento ao Eleitor, pelos telefones (0/xx/11) 2858-2100 (para ligações da capital) ou 148 (para todo o Estado a preço de ligação local).
O eleitor que quiser regularizar sua situação deve procurar o cartório eleitoral levando documento de identificação, título de eleitor e, se tiver, justificativa das últimas eleições, além de pagar multa de R$ 3,51 por turno. Quem estiver no exterior, pode enviar um requerimento assinado ao juiz eleitoral.
Para saber se o título corre o risco de ser cancelado, o eleitor deve acessar o site www.tre-sp.jus.br. O TRE esclarece dúvidas também por meio da Central de Atendimento ao Eleitor, pelos telefones (0/xx/11) 2858-2100 (para ligações da capital) ou 148 (para todo o Estado a preço de ligação local).
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Governador José Serra anuncia medidas para micro e pequenas empresas
O governador de São Paulo, José Serra, anunciou nesta segunda-feira medidas para aumentar a oferta e a garantia de contratação de crédito para micro e pequenas empresas. A primeira medida é a reestruturação do FDA (Fundo de Aval), cujo objetivo é viabilizar o acesso às linhas de financiamento de instituições de crédito, extinguindo a exigência de contragarantia do tomador de aval.
Serra também assinou decreto que prevê a concessão de financiamentos com juros subsidiados. Para ter acesso às medidas, essas empresas deverão apresentar situação regular junto à Receita Federal e autorizar a consulta aos órgãos de proteção ao crédito.
Por último, Serra autorizou a regulamentação da lei que determina a prioridade para que as micro e pequenas empresas participem das compras e contratações feitas pelo governo do Estado no valor máximo de R$ 80 mil.
A medida deve ter um impacto considerável na economia do Estado. Segundo dados do Sebrae, as micro e pequenas empresas representam 98% das empresas do Estado, respondem por 67% das pessoas ocupadas e empregam 56% dos trabalhadores com carteira assinada em São Paulo. Juntas, representam 20% do PIB paulista.
Serra também assinou decreto que prevê a concessão de financiamentos com juros subsidiados. Para ter acesso às medidas, essas empresas deverão apresentar situação regular junto à Receita Federal e autorizar a consulta aos órgãos de proteção ao crédito.
Por último, Serra autorizou a regulamentação da lei que determina a prioridade para que as micro e pequenas empresas participem das compras e contratações feitas pelo governo do Estado no valor máximo de R$ 80 mil.
A medida deve ter um impacto considerável na economia do Estado. Segundo dados do Sebrae, as micro e pequenas empresas representam 98% das empresas do Estado, respondem por 67% das pessoas ocupadas e empregam 56% dos trabalhadores com carteira assinada em São Paulo. Juntas, representam 20% do PIB paulista.
sábado, 11 de abril de 2009
Clientes não pagarão por período de falhas no Speedy
Os clientes do Speedy não pagarão pelo período desta semana que ficaram sem acesso ao serviço de banda larga. Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira, a Telefônica informou estar em contato com a Anatel e entidades de defesa do consumidor "para que, nos termos da regulamentação vigente, não sejam cobrados os períodos de instabilidade do serviço". A empresa ainda não divulgou se o desconto será automático ou como os clientes deverão proceder para obter o abatimento na conta. Portanto, nós consumidores devemos ficar atentos.
O serviço de banda larga começou a apresentar problemas na segunda-feira e hoje diversos usuários ainda reclamavam de dificuldade de acesso e lentidão no serviço. A companhia comunicou ter sido vítima de ataques de hackers, que acarretaram dificuldades de navegação em páginas da internet aos seus clientes.
Ainda de acordo com a empresa, os ataques foram realizados em momentos específicos, e com duração definida: 06 de abril (por volta de 22h15, com duração aproximada de 30 minutos), 07 de abril (por volta de 11h15, com duração aproximada de 3 horas e 45 minutos; volta de 17h45, com duração aproximada de 3 horas e 45 minutos) e 08 de abril ( por volta de 01h40, com duração aproximada de 10 minutos; por volta de 21h00, com duração aproximada de 01 hora e 40 minutos).
O serviço de banda larga começou a apresentar problemas na segunda-feira e hoje diversos usuários ainda reclamavam de dificuldade de acesso e lentidão no serviço. A companhia comunicou ter sido vítima de ataques de hackers, que acarretaram dificuldades de navegação em páginas da internet aos seus clientes.
Ainda de acordo com a empresa, os ataques foram realizados em momentos específicos, e com duração definida: 06 de abril (por volta de 22h15, com duração aproximada de 30 minutos), 07 de abril (por volta de 11h15, com duração aproximada de 3 horas e 45 minutos; volta de 17h45, com duração aproximada de 3 horas e 45 minutos) e 08 de abril ( por volta de 01h40, com duração aproximada de 10 minutos; por volta de 21h00, com duração aproximada de 01 hora e 40 minutos).
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Senador Cristovam Buarque quer que a população discuta o fechamento do Congresso
Em discurso no plenário da casa na tarde desta segunda-feira, o senador Cristovam Buarque (PDT/DF) ao comentar a morte de Márcio Moreira Alves fez uma reflexão sobre o fazer política. Lembrou que o jornalista e deputado teve a coragem de realizar uma discussão que poderia levar ao fechamento do Congresso. O senador parte desse aspecto para defender mais adiante projeto dele que regulamenta a representatividade dos brasileiros no exterior. O discurso completo está disponível no site da rádio do Senado: ttp://www.senado.gov.br/radio/plenario.asp
Mesmo não tendo um regime autoritário, Buarque avalia que os parlamentares não têm motivos para se orgulhar do cargo no Brasil. Segundo o senador, os jornais dizem que as pessoas querem se eleger para ter uma boquinha e não para servir o país. O senador avalia que é tão grande a reação contra o parlamento que talvez seja a hora de fazer um plebiscito para saber se a população quer que o parlamento fique aberto. Ele conta que recebeu muitos críticas dos que acreditam que a proposta a favor do fechamento poderia ser aprovada e pergunta se isso pode ser considerado golpe. Para o senador a proposta pode ser considerada um equívoco, mas não golpe.
O senador Cristovam Buarque revela que se alegrou com a quantidade de críticas que recebeu pelo simples fato de propor o plebiscito, mesmo garantindo ser a favor do parlamento. Segundo ele, isso prova que mesmo com tantas desmoralizações, a opinião pública sabe que é melhor o parlamento aberto que fechado. Ele diz que ficou a idéia do plebiscito, não há proposta, e que deseja que o povo discuta o assunto. Para o senador, as razões para o fechamento do Congresso não são apenas as dos escândalos, são também as da inoperância e do fato de que hoje a situação é de total disfunção diante do poder, de um lado, das medidas provisórias do executivo e, de outro, das medidas judiciais do judiciário. Completa o senador: "nós somos quase irrelevantes".
Fiquei surpresa com a coragem do senador de propor a discussão. Não é a primeira nem a última vez que vai se falar sobre o assunto. Aqui no blog já comentei a proposta do deputado Clodovil Hernandez, falecido no mês passado, sobre a redução do número de parlamentares. De alguma maneira, mesmo que timidamente, está a caminho um processo de auto avaliação no Congresso. Há parlamentares dispostos a discutir o funcionamento da instituição e o resultado desse trabalho que não vem correspondendo às espectativas e necessidades da população.
Como o assunto é polêmico, gostaria de conhecer sua opinião e avançar nessa discussão. A idéia do senador Cristovam Buarque pode trazer resultados positivos para a sociedade? É possível melhorar o Congresso?
Mesmo não tendo um regime autoritário, Buarque avalia que os parlamentares não têm motivos para se orgulhar do cargo no Brasil. Segundo o senador, os jornais dizem que as pessoas querem se eleger para ter uma boquinha e não para servir o país. O senador avalia que é tão grande a reação contra o parlamento que talvez seja a hora de fazer um plebiscito para saber se a população quer que o parlamento fique aberto. Ele conta que recebeu muitos críticas dos que acreditam que a proposta a favor do fechamento poderia ser aprovada e pergunta se isso pode ser considerado golpe. Para o senador a proposta pode ser considerada um equívoco, mas não golpe.
O senador Cristovam Buarque revela que se alegrou com a quantidade de críticas que recebeu pelo simples fato de propor o plebiscito, mesmo garantindo ser a favor do parlamento. Segundo ele, isso prova que mesmo com tantas desmoralizações, a opinião pública sabe que é melhor o parlamento aberto que fechado. Ele diz que ficou a idéia do plebiscito, não há proposta, e que deseja que o povo discuta o assunto. Para o senador, as razões para o fechamento do Congresso não são apenas as dos escândalos, são também as da inoperância e do fato de que hoje a situação é de total disfunção diante do poder, de um lado, das medidas provisórias do executivo e, de outro, das medidas judiciais do judiciário. Completa o senador: "nós somos quase irrelevantes".
Fiquei surpresa com a coragem do senador de propor a discussão. Não é a primeira nem a última vez que vai se falar sobre o assunto. Aqui no blog já comentei a proposta do deputado Clodovil Hernandez, falecido no mês passado, sobre a redução do número de parlamentares. De alguma maneira, mesmo que timidamente, está a caminho um processo de auto avaliação no Congresso. Há parlamentares dispostos a discutir o funcionamento da instituição e o resultado desse trabalho que não vem correspondendo às espectativas e necessidades da população.
Como o assunto é polêmico, gostaria de conhecer sua opinião e avançar nessa discussão. A idéia do senador Cristovam Buarque pode trazer resultados positivos para a sociedade? É possível melhorar o Congresso?
Uma história incrível: lista de Schindler é encontrada na Austrália
A lista de Schindler. Esse filme está entre os obras que marcaram minha vida, uma obra prima. Impossível sair da sala de cinema sem se modificar. Por isso, minha alegria ao ler essa notícia no site da BBC Brasil. Hoje resolvi escrever sobre o assunto.
A lista preparada pelo industrial alemão Oskar Schindler, que ajudou a salvar mais de mil judeus dos campos de concentração na Segunda Guerra, foi encontrada em uma biblioteca de Sydney, na Austrália, que não sabia que estava de posse do documento. A lista foi encontrada em meio a notas de pesquisa e recortes de jornais alemães usados pelo escritor australiano Thomas Keneally, autor do livro A arca de Schindler, em que se baseou o filme de Steven Spielberg. A biblioteca obteve a lista quando comprou o material de pesquisa de Keneally em 1996.
A lista contém 13 páginas amareladas, onde estão escritos os nomes e nacionalidades de 801 judeus e foi descrita como um dos documentos mais poderosos do século 20. "Ela salvou 801 vidas das câmaras de gás... é uma peça histórica incrivelmente tocante", disse a co-curadora da biblioteca Olwen Pryke. Segundo Pryke, nem a biblioteca nem o livreiro, de quem comprou o material, se deram conta de que a lista estava entre os documentos.
A lista foi datilografada apressadamente em 18 de abril de 1945, ao fim da Segunda Guerra, e compilada por Oskar Schindler. Durante a Segunda Guerra, Schindler dirigiu uma fábrica na Cracóvia, Polônia, onde usou mão de obra judia. Horrorizado com a conduta dos nazistas ele conseguiu convencer oficiais de que seus funcionários eram essenciais para os esforços de guerra e não deviam ser enviados a campos de concentração.
A lista foi entregue ao escritor australiano Thomas Keneally em uma loja em Los Angeles quase 30 anos atrás por uma das pessoas que Schindler ajudou a escapar, Leopold Pfefferberg.
Pfefferberg queria que o escritor contasse a história da lista.
A lista preparada pelo industrial alemão Oskar Schindler, que ajudou a salvar mais de mil judeus dos campos de concentração na Segunda Guerra, foi encontrada em uma biblioteca de Sydney, na Austrália, que não sabia que estava de posse do documento. A lista foi encontrada em meio a notas de pesquisa e recortes de jornais alemães usados pelo escritor australiano Thomas Keneally, autor do livro A arca de Schindler, em que se baseou o filme de Steven Spielberg. A biblioteca obteve a lista quando comprou o material de pesquisa de Keneally em 1996.
A lista contém 13 páginas amareladas, onde estão escritos os nomes e nacionalidades de 801 judeus e foi descrita como um dos documentos mais poderosos do século 20. "Ela salvou 801 vidas das câmaras de gás... é uma peça histórica incrivelmente tocante", disse a co-curadora da biblioteca Olwen Pryke. Segundo Pryke, nem a biblioteca nem o livreiro, de quem comprou o material, se deram conta de que a lista estava entre os documentos.
A lista foi datilografada apressadamente em 18 de abril de 1945, ao fim da Segunda Guerra, e compilada por Oskar Schindler. Durante a Segunda Guerra, Schindler dirigiu uma fábrica na Cracóvia, Polônia, onde usou mão de obra judia. Horrorizado com a conduta dos nazistas ele conseguiu convencer oficiais de que seus funcionários eram essenciais para os esforços de guerra e não deviam ser enviados a campos de concentração.
A lista foi entregue ao escritor australiano Thomas Keneally em uma loja em Los Angeles quase 30 anos atrás por uma das pessoas que Schindler ajudou a escapar, Leopold Pfefferberg.
Pfefferberg queria que o escritor contasse a história da lista.
Terremoto mata mais de 100 pessoas no centro da Itália
Logo pela manhã recebi um telefonema de minha irmã que havia conversado com uma grande amiga que vive na Itália há 16 anos. Ela ligou muito nervosa para contar que estava tudo bem com ela, a filhinha e o marido apesar do susto que passaram. Eles vivem em Ascoli Pisceno que fica a 40 minutos de Áquila. Um violento terremoto sacudiu essa cidade medieval, no centro da Itália, matando mais de 100 pessoas, deixando dezenas desaparecidas e pelo menos 1.500 feridos. O tremor de 6,3 graus na escala richter aconteceu às 3h32 (22h34 em Brasília), quando a maioria dos moradores da região dormia. Cerca de 26 cidades foram atingidas. Calcula-se que 50 mil pessoas perderam suas casas e a defesa civil trabalha para abriga-las antes do anoitecer.
Luciana relatou que acordou com um estrondo por volta das 3h25 da madrugada e percebeu que a terra tremia fortemente. Agarrou a filha imediatamente e correu para o meio da rua com o marido onde muitas pessoas corriam atordoadas. Ela contou que a terra sacudiu por menos de um minuto. Foram momentos de terror. O abalo provocou uma rachadura na parede externa da casa dela e de outros moradores da região. Fiscais da prefeitura acompanham a situação de perto para garantir a segurança dos moradores, apesar das casas não terem sido abandonadas. Eles foram alertados sobre a possibilidade de outros tremores de baixa intensidade e que os efeitos do terremoto podem continuar durante um mês.
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, que cancelou sua viagem a Moscou e foi para Áquila, disse que "ninguém ficará abandonado". O premiê declarou estado de emergência a região de Abruzzo, onde a cidade está localizada. O tremor causou danos também em outros vilarejos da região, que é montanhosa. Linhas de telefone e eletricidade foram danificadas e cortadas. O abalo foi sentido na capital, Roma, que fica a 95 quilômetros de distância.
Semanas antes do desastre, um cientista italiano previu que um grande terremoto ocorreria nos arredores de Áquila, baseado nas concentrações de gás radônio em áreas sismicamente ativas.
O sismólogo Gioacchino Giuliani foi notificado pela polícia por "espalhar o temor" e forçado a remover suas descobertas da internet. A Agência de Defesa Civil da Itália reassegurou aos moradores, no fim de março, que os tremores sentidos eram "absolutamente normais" para regiões sismicamente ativas. Os tremores são particularmente perigosos na Itália, pois muitos edifícios têm séculos de existência.
Um fato curioso relatado por minha amiga. Na Itália, e em Roma especialmente, existem muitos gatos pelas ruas. Quando fui a Roma fiquei encantada com a saúde e beleza que aparentavam já que gosto muito de gatos, tenho três. Luciana lembrou que durante à noite percebeu que eles estavam muito agitados e corriam de um lado para o outro sem qualquer motivo aparente. Hoje ela entendeu o que os gatos e certamente outros animais estavam sentindo.
Luciana relatou que acordou com um estrondo por volta das 3h25 da madrugada e percebeu que a terra tremia fortemente. Agarrou a filha imediatamente e correu para o meio da rua com o marido onde muitas pessoas corriam atordoadas. Ela contou que a terra sacudiu por menos de um minuto. Foram momentos de terror. O abalo provocou uma rachadura na parede externa da casa dela e de outros moradores da região. Fiscais da prefeitura acompanham a situação de perto para garantir a segurança dos moradores, apesar das casas não terem sido abandonadas. Eles foram alertados sobre a possibilidade de outros tremores de baixa intensidade e que os efeitos do terremoto podem continuar durante um mês.
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, que cancelou sua viagem a Moscou e foi para Áquila, disse que "ninguém ficará abandonado". O premiê declarou estado de emergência a região de Abruzzo, onde a cidade está localizada. O tremor causou danos também em outros vilarejos da região, que é montanhosa. Linhas de telefone e eletricidade foram danificadas e cortadas. O abalo foi sentido na capital, Roma, que fica a 95 quilômetros de distância.
Semanas antes do desastre, um cientista italiano previu que um grande terremoto ocorreria nos arredores de Áquila, baseado nas concentrações de gás radônio em áreas sismicamente ativas.
O sismólogo Gioacchino Giuliani foi notificado pela polícia por "espalhar o temor" e forçado a remover suas descobertas da internet. A Agência de Defesa Civil da Itália reassegurou aos moradores, no fim de março, que os tremores sentidos eram "absolutamente normais" para regiões sismicamente ativas. Os tremores são particularmente perigosos na Itália, pois muitos edifícios têm séculos de existência.
Um fato curioso relatado por minha amiga. Na Itália, e em Roma especialmente, existem muitos gatos pelas ruas. Quando fui a Roma fiquei encantada com a saúde e beleza que aparentavam já que gosto muito de gatos, tenho três. Luciana lembrou que durante à noite percebeu que eles estavam muito agitados e corriam de um lado para o outro sem qualquer motivo aparente. Hoje ela entendeu o que os gatos e certamente outros animais estavam sentindo.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Lula diz que quer ser 1º presidente do Brasil a emprestar ao FMI
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse após a cúpula do G20 que pretende entrar para a história como o primeiro presidente brasileiro que emprestou dinheiro para o Fundo Monetário Internacional, o FMI. Serão necessários mais US$ 1,1 trilhão para combater a crise e a maior parte deve ser destinada ao Fundo. O ministro Guido Mantega não revelou o valor que o Brasil vai destinar ao órgão internacional de crédito. O Brasil está em negociação para que o dinheiro ao Fundo seja na forma de um empréstimo, para que as reservas do país não diminuam.
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Lula afirmou que os líderes do G20 assumiram durante a cúpula a "responsabilidade de decidir a rodada de Doha". Para ele, os chefes de Estado compreenderam que o desfecho da rodada "é um sinal muito forte para melhorar os efeitos da crise". Para o presidente aconteceu algo novo:
"uma coisa que eu venho tentando há quatro anos aconteceu hoje, passar a discussão da rodada de Doha para os líderes políticos, e não para os técnicos". O presidente voltou a insistir na necessidade de restabelecer o fluxo de crédito internacional para que os países possam restabelecer o fluxo de suas balanças comerciais.
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O presidente disse ainda que as decisões tomadas pelo G20 terão um impacto positivo na economia do Brasil, mas não se arriscou a fazer previsões sobre o desempenho da economia brasileira em 2009. Ele rejeitou as projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que indicam uma queda de 0,3% no PIB brasileiro este ano, dizendo estar "mais otimista" do que a organização.
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Em entrevista ao programa de TV da BBC "News night", o presidente Lula afirmou ao jornalista Gavin Esler que a crise econômica colocou os países ricos diante dos países em desenvolvimento em igualdade de condições e que uma nova ordem mundial é inexorável. Vale a pena ouvir a edição dessa entrevista no site da BBC Brasil. E pra você qual dessas afirmativas do presidente Lula tem maior impacto?
1. Podemos emprestar para o FMI.
2. A rodada de Doha vai sair do papel para resolver a crise.
3. As medidas do G20 terão impacto positivo na nossa economia.
4. A crise estabeleceu uma nova ordem mundial.
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Lula afirmou que os líderes do G20 assumiram durante a cúpula a "responsabilidade de decidir a rodada de Doha". Para ele, os chefes de Estado compreenderam que o desfecho da rodada "é um sinal muito forte para melhorar os efeitos da crise". Para o presidente aconteceu algo novo:
"uma coisa que eu venho tentando há quatro anos aconteceu hoje, passar a discussão da rodada de Doha para os líderes políticos, e não para os técnicos". O presidente voltou a insistir na necessidade de restabelecer o fluxo de crédito internacional para que os países possam restabelecer o fluxo de suas balanças comerciais.
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O presidente disse ainda que as decisões tomadas pelo G20 terão um impacto positivo na economia do Brasil, mas não se arriscou a fazer previsões sobre o desempenho da economia brasileira em 2009. Ele rejeitou as projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que indicam uma queda de 0,3% no PIB brasileiro este ano, dizendo estar "mais otimista" do que a organização.
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Em entrevista ao programa de TV da BBC "News night", o presidente Lula afirmou ao jornalista Gavin Esler que a crise econômica colocou os países ricos diante dos países em desenvolvimento em igualdade de condições e que uma nova ordem mundial é inexorável. Vale a pena ouvir a edição dessa entrevista no site da BBC Brasil. E pra você qual dessas afirmativas do presidente Lula tem maior impacto?
1. Podemos emprestar para o FMI.
2. A rodada de Doha vai sair do papel para resolver a crise.
3. As medidas do G20 terão impacto positivo na nossa economia.
4. A crise estabeleceu uma nova ordem mundial.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Estudo mostra que 31% das mulheres nunca fizeram exame de câncer de mama
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha mostra que 31% das mulheres brasileiras nunca fizeram exames para detectar câncer de mama, sobretudo as que usam o sistema público de saúde. O levantamento, encomendado pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), mostra ainda que 14% das entrevistadas não sabem o que fazer para se prevenir. Foram ouvidas mais de mil e oitocentas mulheres com idade entre 35 e 65 anos, moradoras de 17 capitais brasileiras.
Outro alerta: apenas 17% das entrevistadas já procuraram algum especialista diante da suspeita de câncer de mama. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que 48 mil novos casos da doença foram detectados no Brasil apenas em 2008.
Me preocupa que as mulheres não procurem o sistema de saúde para evitar o câncer de mama, uma doença que vem avançando rapidamente devido a vários fatores da vida moderna. Fica claro que prevenir a doença não é prioridade para essas mulheres porque lhes faltam informações. E justamente um tipo de câncer que pode ter cura se descoberto logo. Outras vezes, o medo faz com que as mulheres adiem o exame. Por isso, continuam sendo fundamentais as campanhas conscientização e prevenção nesse país. Muitas mortes podem ser evitadas.
Outro alerta: apenas 17% das entrevistadas já procuraram algum especialista diante da suspeita de câncer de mama. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que 48 mil novos casos da doença foram detectados no Brasil apenas em 2008.
Me preocupa que as mulheres não procurem o sistema de saúde para evitar o câncer de mama, uma doença que vem avançando rapidamente devido a vários fatores da vida moderna. Fica claro que prevenir a doença não é prioridade para essas mulheres porque lhes faltam informações. E justamente um tipo de câncer que pode ter cura se descoberto logo. Outras vezes, o medo faz com que as mulheres adiem o exame. Por isso, continuam sendo fundamentais as campanhas conscientização e prevenção nesse país. Muitas mortes podem ser evitadas.
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