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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ministério Público vai à justiça para limitar cesáreas

Há muito tempo que se ouve dizer que há um exagero no uso de cesáreas, na maioria dos casos utilizado como procedimento de rotina quando deveria ser o último recurso no momento do parto, quando estritamente necessário.

Justamente com a intenção de reduzir o número de cesáreas no país, o Ministério Público Federal entrou com uma ação na Justiça para obrigar a Agência Nacional de Saúde Suplementar a criar regras para partos feitos por meio de planos de saúde.

Nos convênios, cerca de 80% das crianças chegam ao mundo por cesárea, uma número absurdo em relação a outros países. Muitos obstetras estimulam a cesárea pela conveniência de fazer a cirurgia com hora marcada. Assim, evitam o incômodo de serem acordados de madrugada
para fazer um parto.

Uma das medidas pedidas na ação é que os planos forneçam uma relação com o número de partos normais e cesáreas realizados nos hospitais credenciados. Também serão obrigados a disponibilizar enfermeiros obstetras para a realização do parto normal. Além disso, deverá ser estabelecido um plano de remuneração aos profissionais com valores bem mais altos para o parto normal.

Cerca de 26% da população do país tem plano de saúde. Em São Paulo, o índice supera os 40%. A ANS informou que ainda não foi notificada.

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