Total de visualizações de página

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ibope: maioria aprova Ficha Limpa, mais da metade não denunciaria corrupção

Pesquisa Ibope feita sob encomenda da Associação dos Magistrados Brasileiros aponta que 85% dos eleitores aprovam a Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de condenados em órgãos colegiados. Apenas 3% da população disse ser contra a norma. O local onde a lei tem maior apoio da população são as regiões Norte e Centro Oeste: 91%. Entre quem tem ensino superior, o índice de apoio também chega a 91%.
O levantamento apontou que 43% dos entrevistados conhecem casos de políticos que compram votos para se eleger. O índice de eleitores que conhecem pessoas que trocaram votos por benefícios é de 41%. A maioria dos entrevistados, cerca de 85%, declarou não ter disposição para vender votos. No Nordeste, 21% dos entrevistados disseram que venderiam o voto.


Um dado muito importante: a maioria dos eleitores diz que não denunciaria a prática: 54%, contra 41% que disseram que recorreriam a autoridades como a Justiça Eleitoral ou a polícia. Para 73% dos entrevistados, o principal beneficiado pela política é o próprio político.
Ainda de acordo com o instituto, o eleitor, na hora de decidir o voto, leva em conta as propostas de trabalho do candidato: 53%. Os benefícios para o bairro ou a comunidade são levados em conta por 16% e 5% defendem que o candidato traga benefício às suas famílias. A experiência e o partido do postulante são levados em conta por apenas 18% e 1% dos eleitores, respectivamente.


Infelizmente, parcela significativa dos brasileiros ainda desconhece que a política pode ser transformada pelo voto bem praticado, baseado em informações sobre o candidato. Não me espanto com mais da metade dos entrevistados declarar que não denunciaria a corrupção eleitoral, pois não se confia na punição aos criminosos.

Brasil tem maior taxa de abandono escolar do Mercosul


  • O Brasil tem a maior taxa de abandono escolar no ensino médio dentro do Mercosul, formado por Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Venezuela: 10%, ou seja, 1 em cada 10 jovens acabam abandonando a escola nesta etapa, segundo a Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE.

  • Apesar da taxa ter melhorado, a anterior era de 13,2%, os dados da publicação confirmam o ensino médio como o "gargalo" da educação brasileira: dos jovens com idade ideal para estar nessa etapa -- com idades de 15 a 17 anos de idade -- apenas metade (50,9%) está na escola. No ensino fundamental o abandono é menor, mas ainda assim a taxa do país foi a maior: 3,2%, a taxa anterior era de 4,8%. 

  • Dentre os países citados, o Brasil está na lanterna na taxa de aprovação no nível fundamental, com 85,8%. Em seguida vêm Venezuela (91,4%), Uruguai (92%), Argentina (92,3%), Paraguai (93,4%) e Chile (95,2%) -- todos com taxas acima de 90%.

  • Na taxa de reprovação do fundamental, o Brasil é líder, com 11%. Em seguida, vêm Uruguai (7,7%), Argentina (6,4%), Venezuela (6,3%), Paraguai (4,7%) e Chile (3,5%). Apesar da taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos ser de 97,6%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2009, o país apresenta resultados menos satisfatórios do que os demais países do Mercosul citados.

  • No nível médio, somente a Venezuela, Chile e Paraguai atingem taxa de aprovação maior do que 90%. A taxa de aprovação do Brasil ficou em 77%; depois vêm Argentina (74,3%) e Uruguai (72,7%).

Em reprovação no nível médio, os países com piores resultados são o Uruguai (20,4%) e a Argentina (18,8%). O Brasil ficou em terceiro, com 13,1%, e vem seguido de Venezuela (7,2%), Paraguai (6,9%) e Chile (6,3%).


USP vai reavaliar currículos e pode eliminar cursos

A Universidade de São Paulo (USP), principal universidade do Brasil, decidiu revisar toda a sua graduação. Serão avaliadas mudanças nos currículos das faculdades e não está descartado o fechamento de cursos de baixa demanda no vestibular.
A medida foi aprovada pelo Conselho Universitário, entidade máxima da instituição. "Não é possível que alguns cursos continuem hoje como eram na época de dom Pedro 1º
Como a USP não participa de avaliações federais, não é possível comparar seus cursos com os das demais instituições brasileiras. No ranking da Times Higher Education, publicado na semana passada pela, a instituição ficou fora da lista das 200 melhores universidades do mundo.
Além de analisar cursos com pouca procura, as unidades vão avaliar projetos pedagógicos, que devem ser mais "modernos e multidisciplinares". A carga horária vai ser revista, levando em conta flexibilidade para os alunos. Não há prazo para o fim da revisão.
Muito bem vinda a reavaliação que está sendo pensada na Universidade de São Paulo, uma das mais importantes do país, mas que precisa se modernizar. Há cursos com muita procura e disputa por vagas e outros completamente abandonados, sem uma adequação às necessidades dos estudantes e do mercado de trabalho. USP vai reavaliar currículos

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A emergência da classe média é confirmada por estudo da FGV

Desde o ano passado a chamada nova classe média representa mais da metade da população brasileira, enquanto o número de pessoas nas classes de mais baixa renda vem caindo. De acordo com o relatório 'A Nova Classe Média', divulgado pela Fundação Getúlio Vargas , o processo de emergência da classe média no Brasil foi motivado pela redução da desigualdade, mesmo durante a crise financeira mundial.


A pesquisa mostra que esta parcela da população foi a que mais cresceu entre 2003 e 2009, chegando a abranger 94,9 milhões de pessoas, o equivalente a 50,5% do total da população. No mesmo período, mais de 20 milhões de brasileiros subiram para as classes A e B, de renda maior. Os brasileiros que se enquadravam nas classes D e E passaram de pouco mais de 96 milhões para 73 milhões de pessoas. 'Como a desigualdade caiu e a economia está crescendo, as pessoas são empurradas de baixo para cima, foi o que aconteceu no Brasil no período de 2003 a 2009 e é isso que está acontecendo agora', explicou Marcelo Néri, coordenador da pesquisa. 


O deslocamento dos brasileiros para classes de renda mais altas revela, segundo ele, o investimento da população em educação e o aumento da oferta de empregos formais em um processo sustentável. 'O brasileiro fez o dever de casa, gerou renda e está trazendo renda para casa porque trabalha e estuda. Ele é o grande personagem dessa emergência da classe média, ele que fez esse processo', avalia Néri.


Bastante significativa a conclusão do estudo da FGV. O brasileiro agarrou a oportunidade quando lhe foi oferecida. Hoje essa parcela considerável da população do país consegue estudar (mesmo que a educação esteja longe do ideal), trabalhar (ainda precisamos de mais ofertas de emprego, especialmente para os jovens) e consumir. Com a melhora das condições de vida, o cidadão se fortalece pois consegue se fortalecer e buscar a ascensão social.


Por fim, Marcelo Néri confirma que o Brasil está cumprindo a Meta do Milênio na metade do tempo previsto. 'A pobreza tinha que cair 2,7% ao ano e está caindo 4,32%, taxa que foi registrada no ano de crise'. 


Estamos sim no caminho certo, apesar dos pesares!



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Música Clássica para diminuir o estresse

Que tal ouvir a boa música clássica enquanto navega na internet ou ainda no carro em meio ao trânsito maluco? Nem é preciso falar sobre os efeitos que esse tipo de música provoca na saúde mental e física, isso sem falar na bagagem cultural fantástica.

Minha dica pra você é relaxar do estresse do dia-a-dia ouvindo a nova programação musical da Cultura FM enquanto navega na internet. Eu estou de segunda a sexta, das 15 às 19h no Tarde Cultura, música e jornalismo cultural. Esse é o link e boa diversão:

http://www.culturabrasil.com.br/controle-remoto?start=fm

Uma noite de festa dedicada ao Rádio



Ontem vivi momentos deliciosos entre bons amigos, reencontrei fãs e profissionais que vivenciam diariamente o Rádio. A festa de lançamento da revista Rádio e Negócios na noite de ontem, no Bar Brahma, em São Paulo reuniu mais de 150 pessoas e foi promovida pelo B.A.R "Bons Amigos do Rádio" em tom de descontração.


O responsável pelo projeto da Revista Rádio e Negócios é Edmilson Oliveira, da Embrase. No encontro deste ano, os bons amigos decidiram fazer uma homenagem ao Radiojornalismo. Os escolhidos para receber o prêmio B.A.R foram Milton Parron , José Nello Marques, Salomão Ésper, Maria Lydia, Heródoto Barbeiro e Roxane Ré. Sim, lá estava eu entre essas feras para representar a mulher neste segmento.


Você já pode imaginar quantas e quantas histórias foram contadas, momentos importantes relembrados. Eu lembrei minha primeira história relacionada ao Rádio. Era uma menina de 5 anos quando vi minha mãe se preparando para receber um prêmio. Só consigo recordar que ela parecia uma artista de cinema, vestido de galla e arranjo na cabeça. Muito tempo depois fui entender o que havia acontecido.


Naquela noite de 1969, Ophélia Sullo Ré, ou Sonia Regina como era conhecida no meio artístico, receberia o Roquete Pinto por sua interpretação em uma Radionovela adaptada do conto "O Morro dos Ventos Uivantes". Eram tempos de absoluto glamour para atores e atrizes, como hoje nas telenovelas. Dezenove anos depois, eu fiz minha estreia como locutora de rádio. O jornalismo veio em seguida.


Há muito tempo não sentia tanto orgulho de fazer parte dessa história fantástica do rádio que ajudo a construir nesses 22 anos. Não posso deixar de destacar, portanto, a relevância de uma revista totalmente dedicada ao Rádio, hoje e sempre com letra maiúscula.


A Rádio e Negócios chegará, ainda esta semana, nas bancas de todo o pais, com tiragem de 10 mil exemplares, editada pela Embrasec e distribuída pelo Estado São Paulo. Quem quiser acompanhar o lançamento on line pode acessar: www.embrasec.com.br