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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Rémedios para emagrecimento, assunto muito sério

Pela primeira vez, médicos de 11 Estados estão sendo investigados por serem os maiores prescritores de remédios para emagrecer no país. Os conselhos regionais de medicina abriram 62 sindicâncias sigilosas para apurar exageros na recomendação de medicamentos feitos com anfetamina. Quando esses remédios são usados sem necessidade, podem provocar dependência química e danos cardíacos. As mulheres são as principais vítimas da prescrição exagerada, o dobro dos homens, segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas

Dados apurados revelaram que especialidades como médico do tráfego, dermatologista e pediatras figuram entre os que mais receitaram drogas para emagrecer. A investigação dos médicos teve como ponto de partida levantamento feito pela Anvisa com base no Sistema Nacional e Gerenciamento de Produtos Controlados. O Brasil consumiu seis toneladas de medicamentos para emagrecer, uma média de 16 quilos por dia. O consumo de medicamentos desbancou o crack, cocaína, maconha e heroína e ocupou o topo da lista de preocupações da Organização Mundial de Saúde.

As informações levam a pelo menos uma conclusão: as mulheres encontram nos médicos a facilidade para o abuso e a dependência dos medicamentos para emagrecimento. Muitas vezes não percebem que estão dependentes, nem enxergam o abuso diante da autorização médica. Quanto têm consciência do problema, sabem que estão buscando o caminho mais fácil para eliminar os quilos a mais tão indesejáveis, mas não medem as consequências.

Então como fazer uso dos remédios para emagrecer sem prejudicar a saúde? Ou, em muitos casos, como buscar outras alternativas e obter o mesmo resultado? Os medicamentos naturais podem trazer resultados interessantes sem prejuízo à saúde?

Voltaremos a conversar sobre o assunto em outra oportunidade. 

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