Total de visualizações de página

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Melhoria da Saúde nos EUA e no Brasil também

A parcela da população brasileira que tem plano de saúde aumentou entre 1998 e 2008, passando de 24,5% para 26,3% no período, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em convênio com o Ministério da Saúde. Em 2008, havia 49,1 milhões de pessoas com plano no País.



O aumento ocorreu tanto na área rural, onde o porcentual da população com plano de saúde passou de 5,8% para 6,7% dez anos depois, quanto na área urbana, período em que a fatia foi de 20,2% para 29,7%. No ano de 2008, nas regiões Sudeste (35,6%) e Sul (30,0%) os percentuais com plano eram quase três vezes maiores que no Norte (13,3%) e Nordeste (13,2%).


Mais dados da pesquisa: 77,5% das pessoas que tinham plano de saúde em 2008 estavam vinculadas a planos de empresas privadas e 22,5% a planos de assistência ao servidor público. Além disso, apenas 2,3% das pessoas em domicílios com rendimento per capita de até um quarto do salário mínimo tinham plano de saúde, enquanto 82,5% dos que tinham rendimento acima de cinco salários mínimos tinham plano.



O percentual de mulheres cobertas por plano de saúde (26,8%) era, em 2008, maior do que o dos homens (24,9%), mas 60,8% destas mulheres eram associadas como dependentes, enquanto 42,5% dos homens se enquadravam nessa situação.


Lá nos EUA, o presidente Barack Obama sancionou a última parte da reforma do sistema de saúde, uma das mais importantes promessas de campanha. Obama assinou os destaques à reforma aprovados pelos parlamentares para tornar os planos de saúde mais acessíveis. A reforma vai ampliar a cobertura para 32 milhões de americanos que até hoje não tinham seguro de saúde e é considerada a maior mudança na política de saúde do país nos últimos 40 anos.


Então, nos Estados Unidos 32 milhões não têm seguro de saúde e no Brasil, mesmo com o crescimento apontado, esse número deve estar em torno dos 142 milhões.

Segundo estimativas do IBGE, em 2009 nossa população estava em 191 milhões. Claro que fiz essa conta com base nos que não possuem um plano de saúde particular. Todos podemos utilizar a estrutura conveniada ao SUS, nosso Sistema Único de Saúde, que varia muito de qualidade em todo país. Pacientes ainda morrem nas filas de atendimento dos hospitais, crianças recém-nascidas morrem por inffecção em maternidades do país. A parcela mais pobre da população continua desamparada.

Quando virá a grande revolução na saúde do Brasil, caros eleitores?

Nenhum comentário:

Postar um comentário