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quinta-feira, 15 de abril de 2010

O fim dos alimentos não saudáveis e as pulseiras do sexo

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovou, nesta quinta-feira, projeto de lei que obriga creches e escolas do nível fundamental a substituir os alimentos não saudáveis por alimentos saudáveis. Quem vai definir os critérios são as autoridades sanitárias.

O projeto, de autoria do deputado Lobbe Neto (PSDB-SP), vale para estabelecimentos públicos e privados. Aprovada em caráter conclusivo, a proposta segue para o Senado.

Os estabelecimentos não poderão oferecer alimentos não saudáveis em suas dependências, sob nenhum pretexto, nem fazer propaganda. As escolas infratoras estarão sujeitas a penas que vão de advertência e multa até o fechamento do estabelecimento.

Já abordei o assunto mais de uma vez aqui no blog porque acho fundamental para a saúde das próximas gerações.Não podemos ficar parados diante do avanço do sobrepeso e da obesidade das crianças. Família e escola devem caminhar na mesma direção para que os bons resultados sejam alcançados.

A propósito, a participação conjunta de família e escola também vale para o uso das pulseiras do sexo. Os pais devem conversar com os filhos sobre as implicações da brincadeira e tomar uma posição. O importante é deixar bem clara a posição, assim como em outros assuntos sobre sexo. Querer que a escola simplesmente proiba não vai funcionar. Os jovens vão dar um jeito de burlar, mas devem conhecer as consequências.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O fenômeno das comunidades na internet entre as mulheres

Mulheres jovens estão adotando mais as comunidades virtuais do que os homens, que já dão sinais de desisteresse. A mudança ocorreu em apenas dois anos segundo pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia.

O estudo aponta que 67% das mulheres com menos de 40 anos se sentem tão influenciadas pelas comunidades na web quanto pelos sites off-line. Entre os homens, essa influência é de 38%. As comunidades na internet não significam apenas redes sociais como Facebook, Twitter e MySpace, mas incluem também fóruns on-line voltados para hobbies, política ou espiritualidade.


Para o pesquisador Michael Gilbert, as mulheres tendem a adotar novas tecnologias de forma mais lenta do que os homens e quando tomam a decisão, muitas vezes superam em entusiasmo. Os resultados fazem parte de um estudo que acompanhou 2 mil famílias e seus hábitos digitais durante 10 anos.

É um sinal claro da influência das mulheres nas discussões de diversos temas, nas mudanças de hábitos, nas transformações sociais e no poder de decisão que isso representa. Transportando esse quadro para o Brasil em ano eleitoral, é posível imaginar que os candidatos que souberem promover discussões sobre temas pertinentes, para além do escasso tempo de propaganda no rádio e na TV, podem atingir em cheio esse parcela do eleitorado e estimular o interesse da mulher para a política. Não podemos esquecer que as mulheres já são maioria nas universidades, que muitas delas são responsáveis financeiramente pelas famílias e que tem aumentado significativamente o acesso ao computador em casa e em lan houses, aspectos em destaque nas diversas classes sociais do país.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Melhoria da Saúde nos EUA e no Brasil também

A parcela da população brasileira que tem plano de saúde aumentou entre 1998 e 2008, passando de 24,5% para 26,3% no período, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em convênio com o Ministério da Saúde. Em 2008, havia 49,1 milhões de pessoas com plano no País.



O aumento ocorreu tanto na área rural, onde o porcentual da população com plano de saúde passou de 5,8% para 6,7% dez anos depois, quanto na área urbana, período em que a fatia foi de 20,2% para 29,7%. No ano de 2008, nas regiões Sudeste (35,6%) e Sul (30,0%) os percentuais com plano eram quase três vezes maiores que no Norte (13,3%) e Nordeste (13,2%).


Mais dados da pesquisa: 77,5% das pessoas que tinham plano de saúde em 2008 estavam vinculadas a planos de empresas privadas e 22,5% a planos de assistência ao servidor público. Além disso, apenas 2,3% das pessoas em domicílios com rendimento per capita de até um quarto do salário mínimo tinham plano de saúde, enquanto 82,5% dos que tinham rendimento acima de cinco salários mínimos tinham plano.



O percentual de mulheres cobertas por plano de saúde (26,8%) era, em 2008, maior do que o dos homens (24,9%), mas 60,8% destas mulheres eram associadas como dependentes, enquanto 42,5% dos homens se enquadravam nessa situação.


Lá nos EUA, o presidente Barack Obama sancionou a última parte da reforma do sistema de saúde, uma das mais importantes promessas de campanha. Obama assinou os destaques à reforma aprovados pelos parlamentares para tornar os planos de saúde mais acessíveis. A reforma vai ampliar a cobertura para 32 milhões de americanos que até hoje não tinham seguro de saúde e é considerada a maior mudança na política de saúde do país nos últimos 40 anos.


Então, nos Estados Unidos 32 milhões não têm seguro de saúde e no Brasil, mesmo com o crescimento apontado, esse número deve estar em torno dos 142 milhões.

Segundo estimativas do IBGE, em 2009 nossa população estava em 191 milhões. Claro que fiz essa conta com base nos que não possuem um plano de saúde particular. Todos podemos utilizar a estrutura conveniada ao SUS, nosso Sistema Único de Saúde, que varia muito de qualidade em todo país. Pacientes ainda morrem nas filas de atendimento dos hospitais, crianças recém-nascidas morrem por inffecção em maternidades do país. A parcela mais pobre da população continua desamparada.

Quando virá a grande revolução na saúde do Brasil, caros eleitores?