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quarta-feira, 3 de março de 2010

AIDS, violência contra a mulher e preconceito

A infecção pelo vírus HIV se transformou na principal causa de mortes e doenças de mulheres em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos) no mundo. A Unaids advertiu que até 70% das mulheres no mundo sofrem violência que prejudica a capacidade de negociar relações sexuais seguras com seus parceiros. Elas podem estar sendo forçadas a fazer sexo sem preservativo, o que aumenta a chance de contaminação.


De acordo com a Unaids, em dezembro de 2008, dos 33 milhões e 400 mil pessoas que viviam com o HIV no mundo, quase a metade mulheres. Na África subsaariana, 60% das pessoas que tem o HIV são do sexo feminino. Na África do Sul, mulheres jovens têm probabilidade três vezes maior de ser infectadas com o HIV do que os jovens. Segundo a ONU, cerca de 30 anos depois do início da epidemia do vírus, os serviços para portadores não atendem de forma adequada as necessidades específicas de mulheres e adolescentes.


O plano lançado pela agência especificou alguns pontos de ação para que a ONU possa trabalhar junto com governos de vários países, sociedade civil e outros parceiros: a melhora na coleta de informações e análise de como a epidemia afeta mulheres e a garantia de que a questão da violência contra a mulher seja incluída nos programas de prevenção do HIV. O Brasil e vários outros países da América do Sul, da África e da Europa participam da iniciativa.



Depois de ler a matéria na BBC e analisar o assunto, acredito que a dominação masculina sobre a mulher em sociedades mais atrasadas, a falta de formação educacional e as insipientes políticas públicas para mulheres nos países pobres levam ao atraso na mudança de comportamento que se perpetua de geração para geração. Apesar do Brasil ser exemplo para outros países no tratamento oferecido aos portadores do vírus, aqui também certos costumes precisam mudar.



A mulher brasileira parece ser mais liberal, mas ainda não sabe impor sua vontade durante as relações sexuais. Entre outras coisas, ela não obriga o homem a usar a camisinha e confia no parceiro ou na estabilidade da relação. Na verdade, ela foge do enfrentamento, desse tipo de discussão. Por que é tão difícil mudar? Porque ainda é difícil falar de sexo sem preconceitos.



E você, o que pensa sobre a assunto?

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