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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Estimulando a participação dos jovens: campanha associa voto a orgasmo




Uma campanha para estimular o voto entre o eleitorado mais jovem usa cenas de uma mulher aparentando ter um orgasmo ao inserir uma cédula na urna e vem causando polêmica na Espanha. A peça publicitária foi criada pelo Partido Socialista Catalão e provocou revolta entre setores conservadores da região. Um partido político local teria classificado o comercial de "imundície" e o acusado de "atacar a dignidade das mulheres". A estratégia foi adotada como uma forma bem humorada de justificar o slogan do partido: "votar é um prazer".
Eu acho fantástica a idéia de estimular a participação dos jovens, mas como comparar uma ato de cidadania com o ato sexual. Acho que exageram para chamar a atenção geral. 
Que tipo de campanha para estimular o voto dos jovens você criaria ou gostaria de ver nos meios de comunicação?
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Proposta pretende estimular referendos e plebicitos

Destaco hoje uma proposta que apoio integralmente porque aproxima a população dos legisladores e divide a responsabilidade sobre a decisão de assuntos importantes para a coletividade.


A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou proposta de emenda à Constituição que permite que a sociedade solicite a realização de plebiscito e referendo para assuntos que lhe interessar. Aprovada sem consenso, a proposta permite que, a partir de iniciativa popular, o Congresso seja provocado a realizar consultas populares a respeito de leis e temas de interesse da sociedade. A matéria ainda vai para plenário.
Em seu relatório, o autor da matéria, senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), justifica que a Constituição relaciona, entre as competências exclusivas do Congresso, autorizar referendo e convocar plebiscito, mas não deixa claro quem são os agentes capazes de provocar o Legislativo para realizar as consultas populares. 
Com posição contrária à proposta, o presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), argumentou que a proposta retira poderes do Congresso e pode prejudicar o Legislativo. Na avaliação do senador goiano, a PEC institui que “toda a lei ficará sujeita a referendo”. 
Favorável à emenda, o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), defendeu a iniciativa popular como forma de a sociedade provocar a realização de plebiscito e referendo. Um instrumento que o Brasil precisa fortalecer, segundo ele.

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), também favorável à proposta, considerou a iniciativa como um “aprimoramento da Constituição” no dispositivo que diz que “o poder emana do povo”.



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