Novos resultados do primeiro teste bem-sucedido de uma vacina contra o vírus HIV confirmam que sua eficácia é apenas marginal. No entanto, os cientistas acreditam que agora sabem o caminho para criar uma vacina melhor. Os resultados também sugerem que a vacina poderá funcionar melhor na população em geral do que nos chamados grupos de risco, como homens homossexuais promíscuos ou usuários de drogas injetáveis.
Esta foi a primeira vez em que uma vacina foi testada primariamente em heterossexuais de risco médio, e os médicos já sabiam que a forma como uma pessoa é exposta ao HIV afeta sua chance de ser infectada. A pesquisa completa, publicada no site do New England Journal of Medicine, inclue duas novas análises estatísticas que sugerem que a vacina é benéfica, em vez de fornecer prova definitiva. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque muito poucos participantes foram infectados, 10% do que ocorria em testes anteriores de vacinas.
A opinião comum entre cientistas que não participaram do estudo é que os resultados obtidos são consistentes e apontam para a busca de um tipo diferente de vacina contra o vírus HIV. As informações são da agência de notícias Associated Press.
Apesar da felicidade que esses resultados sugerem, fico me perguntando quanto tempo ainda será necessário até a descoberta de uma vacina contra o vírus da AIDS. Quanto dinheiro é gasto estupidamente com armamentos e desdobramentos das guerras no mundo. Penso no avanço científico que isso pode representar, como em outras oportunidades na história da humanidade. E me preocupo, claro, com a obrigatória mudança de comportamento que a doença ainda exige de todos nós.
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