O Instituto Callis iniciou suas atividades em janeiro de 2004, com a missão de formar e informar crianças, jovens e educadores, na cidade de São Paulo, por meio da cultura. Entre os projetos está o Camerata Callis que leva música clássica de graça para as escolas. Para contar um pouco mais da história e dos projetos do Instituto Callis, eu conversei com o coordenador de projetos Ailton Guedes. Acredito que entre as funções do jornalista também está o de propagar boas idéias, projetos importantes para a sociedade, como esse. Cultura e esporte desde cedo nas escolas, intenção melhor é impossível. Não importa o tipo de esporte ou se a música é popular, brasileira ou erudita. Fundamental para a formação das crianças é o incentivo desde cedo. Então curta a entrevista e o trecho de "Berceuse" de Gabriel Fauré que serve de inspiração:
http://www.spallnews.com/som.php?codigo=1972
Mais detalhes no site do Instituto Callis: www.institutocallis.org.br ou pelo telefone (11) 3068.5600.
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Esperança: eficácia de vacina contra Aids é pequena, mas real
Novos resultados do primeiro teste bem-sucedido de uma vacina contra o vírus HIV confirmam que sua eficácia é apenas marginal. No entanto, os cientistas acreditam que agora sabem o caminho para criar uma vacina melhor. Os resultados também sugerem que a vacina poderá funcionar melhor na população em geral do que nos chamados grupos de risco, como homens homossexuais promíscuos ou usuários de drogas injetáveis.
Esta foi a primeira vez em que uma vacina foi testada primariamente em heterossexuais de risco médio, e os médicos já sabiam que a forma como uma pessoa é exposta ao HIV afeta sua chance de ser infectada. A pesquisa completa, publicada no site do New England Journal of Medicine, inclue duas novas análises estatísticas que sugerem que a vacina é benéfica, em vez de fornecer prova definitiva. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque muito poucos participantes foram infectados, 10% do que ocorria em testes anteriores de vacinas.
A opinião comum entre cientistas que não participaram do estudo é que os resultados obtidos são consistentes e apontam para a busca de um tipo diferente de vacina contra o vírus HIV. As informações são da agência de notícias Associated Press.
Apesar da felicidade que esses resultados sugerem, fico me perguntando quanto tempo ainda será necessário até a descoberta de uma vacina contra o vírus da AIDS. Quanto dinheiro é gasto estupidamente com armamentos e desdobramentos das guerras no mundo. Penso no avanço científico que isso pode representar, como em outras oportunidades na história da humanidade. E me preocupo, claro, com a obrigatória mudança de comportamento que a doença ainda exige de todos nós.
Esta foi a primeira vez em que uma vacina foi testada primariamente em heterossexuais de risco médio, e os médicos já sabiam que a forma como uma pessoa é exposta ao HIV afeta sua chance de ser infectada. A pesquisa completa, publicada no site do New England Journal of Medicine, inclue duas novas análises estatísticas que sugerem que a vacina é benéfica, em vez de fornecer prova definitiva. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque muito poucos participantes foram infectados, 10% do que ocorria em testes anteriores de vacinas.
A opinião comum entre cientistas que não participaram do estudo é que os resultados obtidos são consistentes e apontam para a busca de um tipo diferente de vacina contra o vírus HIV. As informações são da agência de notícias Associated Press.
Apesar da felicidade que esses resultados sugerem, fico me perguntando quanto tempo ainda será necessário até a descoberta de uma vacina contra o vírus da AIDS. Quanto dinheiro é gasto estupidamente com armamentos e desdobramentos das guerras no mundo. Penso no avanço científico que isso pode representar, como em outras oportunidades na história da humanidade. E me preocupo, claro, com a obrigatória mudança de comportamento que a doença ainda exige de todos nós.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
ONG diz que Brasil vem fazendo sua parte na luta contra a fome
Os países ricos vem descumprindo suas promessas de aumentar a ajuda alimentar e agrícola dada aos países pobres, mas o Brasil vem fazendo sua parte para diminuir a fome no país.
O grupo ativista ActionAid divulgou relatório nesta sexta-feira, Dia Mundial da Alimentação, elogiando o Brasil e a China pelos esforços feitos para combater a fome nos países. O documento cita o programa Fome Zero, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reduziu a desnutrição infantil em 73% e a mortalidade infantil em 45%. A China reduziu o número de pessoas que passam fome em 58 milhões ao longo de dez anos.
Esses resultados infelizmente não indicam que a fome está diminuindo no mundo. Na Índia, são mais 30 milhões de crianças que se somaram aos que passam fome desde os anos 1990, apesar do aumento da renda per capita dos indianos. E o número mais assustador: os famintos no mundo já ultrapassou a marca de 1 bilhão este ano, 105 milhões a mais que em 2008.
Foram muitas as promessas do G8 feitas numa cúpula na Itália em julho e nada. A cúpula do G20 realizada em setembro resultou num pedido ao Banco Mundial para que fosse criado um fundo para aumentar os investimentos agrícolas nos países pobres, mas não foi fixado um prazo ou cronograma para a criação. O embaixador dos EUA junto às agências alimentares da ONU disse em Roma nesta semana que Washington vai depositar nesse fundo os 3,5 bilhões de dólares que prometeu.
O grupo ativista ActionAid divulgou relatório nesta sexta-feira, Dia Mundial da Alimentação, elogiando o Brasil e a China pelos esforços feitos para combater a fome nos países. O documento cita o programa Fome Zero, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reduziu a desnutrição infantil em 73% e a mortalidade infantil em 45%. A China reduziu o número de pessoas que passam fome em 58 milhões ao longo de dez anos.
Esses resultados infelizmente não indicam que a fome está diminuindo no mundo. Na Índia, são mais 30 milhões de crianças que se somaram aos que passam fome desde os anos 1990, apesar do aumento da renda per capita dos indianos. E o número mais assustador: os famintos no mundo já ultrapassou a marca de 1 bilhão este ano, 105 milhões a mais que em 2008.
Foram muitas as promessas do G8 feitas numa cúpula na Itália em julho e nada. A cúpula do G20 realizada em setembro resultou num pedido ao Banco Mundial para que fosse criado um fundo para aumentar os investimentos agrícolas nos países pobres, mas não foi fixado um prazo ou cronograma para a criação. O embaixador dos EUA junto às agências alimentares da ONU disse em Roma nesta semana que Washington vai depositar nesse fundo os 3,5 bilhões de dólares que prometeu.
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